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O PAPEL DO PROFISSIONAL DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS NO MERCADO INTERNACIONAL

Qual a diferença entre economia linear e economia circular? Qual o papel do profissional internacional em gerenciamento de resíduos sólidos nessa transição de modelo econômico? Qual o perfil do profissional internacional de gerenciamento de resíduos que o mercado precisa?

Desde a Revolução Industrial, que os investimentos em novas tecnologias visam sobretudo, o aumento da produção e competitividade industrial. Esta “era” estabeleceu novos conceitos e técnicas de produção como: Produção em série, especialização de mão-de-obra, linha de montagem e claro, estímulo do consumo.


Dessa forma, o sistema capitalista se firmou neste contexto “produtivo”, com a lógica da produção de excedentes. Esta lógica, baseada sobretudo no consumo, induz a sociedade à cultura do desperdício e do descartável como sinônimo de modernidade. 


Então o consumo de descartáveis,  passou a ser coisa de gente civilizada. Isto foi se intensificando ao longo do tempo e hoje recaiu sobre o meio ambiente. Dessa forma, a demanda e a urgência para solucionar estes impactos, abre um imenso mercado para profissionais em gerenciamento de resíduos em todo o planeta. 


Soluções sustentáveis e reversão do caos criado pelo descarte inconsequente, compreende diversos setores como indústria, trabalho, meio ambiente e saúde. Assim como políticas públicas com vistas à organização de um sistema de gestão que se relaciona com todas as esferas sociais. 


Este sistema linear de produção e consumo precisa urgentemente ser substituído pela economia circular.


Qual a diferença entre economia linear e economia circular?

Resumidamente, economia linear é este capitalismo selvagem onde se consome muito, não se aproveita nada e descarta-se tudo, inclusive pessoas. O processo deixou até agora um rastro de devastação e poluição. Veja o cronograma abaixo como é a retórica desse modelo econômico:

Os recursos naturais são extraídos da natureza, logo viram matéria prima para as indústrias manufaturar e transformar em produtos. Estes produtos são distribuídos no mercado, o consumidor adquire, usa e descarta. 


A imagem acima mostra que é um processo sem retorno. Neste contexto, segue pilhando e destruindo com o propósito único de ganhar dinheiro. Foi este sistema que deu origem aos lixões a céu aberto, aumentando também as diferenças sociais. 


Isso porque, a ganância é tamanha que o que chamam de competitividade é na verdade uma rivalidade egoísta onde pessoas são descartadas ao longo desse trajeto para que apenas uns ganhem. Neste modelo econômico, o meio ambiente é subtraído e ignorado, assim como as pessoas, pois a vida não importa.


Economia circular

A economia circular é uma alternativa que busca redefinir a noção de crescimento, com benefícios para toda a sociedade. Este conceito começou a se desenhar logo após  a segunda guerra mundial. 

Ela representa uma mudança sistêmica que constrói resiliência em longo-prazo. Trata-se de uma estratégia que gera oportunidades econômicas e de negócios, proporcionando benefícios ambientais e sociais.

Isto significa separar a atividade econômica do consumo de recursos finitos, e eliminar resíduos do sistema. Apoiada por uma transição para fontes de energia renovável, o modelo circular constrói capital econômico, natural e social. 

Este modelo se baseia em três princípios:

  1. Eliminar resíduos e poluição desde o princípio

  2. Manter produtos e materiais em uso

  3. Regenerar sistemas naturais

Neste sistema, diferente da economia linear, se reconhece a importância de que a economia funcione em qualquer escala. Ou seja, para grandes e pequenos negócios, assim como para organizações e indivíduos, local e globalmente falando.

O conceito básico da economia circular, são os chamados 5 Rs:

  1. Repensar: refletir sobre os processos sócio ambientais de produção, matéria-prima, condições de trabalho e distribuição;

  2. Reutilizar: dar uma nova utilidade a materiais que na maioria das vezes, consideramos inúteis e jogamos fora;

  3. Reciclar: transformar algo usado em algo novo seja por industrialização ou customização artesanal;

  4. Reduzir: diminuir a produção de lixo, ou seja desperdiçar menos consumir só o necessário;

  5. Recusar: evitar o consumo exagerado e recusar produtos que causam danos ao meio ambiente.

Qual o papel do profissional internacional em gerenciamento de resíduos sólidos nessa transição de modelo econômico?

A transição para uma economia circular não se limita a ajustes visando reduzir os impactos negativos da economia linear. Em uma economia circular, a atividade econômica contribui para a saúde geral do sistema. 


Na prática, a economia circular implica na redução do desperdício ou dos resíduos ao mínimo. Quando um produto chega ao fim do seu ciclo de vida, seus materiais são mantidos dentro da economia. Podendo assim, sempre que possível, serem utilizados outra vez, o que permite criar mais valor.


O planeta não aguenta mais o modelo linear de economia praticado até agora. As matérias primas estão ficando escassas. O lixo e a poluição estão nos condenando à extinção. Parece loucura, coisa de ambientalista radical, mas não é!


Analisando o óbvio

Se a produção de lixo aumenta ao mesmo passo que o número de habitantes,  um dia não teremos espaço para aterros e lixões. Como fica então a situação das cidades?

Por isso o reaproveitamento através do reuso, reciclagem e o tratamento de orgânicos se torna inevitável. Até mesmo porque, a tendência global é o reaproveitamento de resíduos para produção de matéria prima secundária. 


É aqui que entra o trabalho do profissional internacional em gerenciamento de resíduos sólidos. Este profissional qualificado vai direcionar os meios para evitar este caos, sempre com foco em empreendimentos ambientais e negócios sustentáveis. 


Embora o mercado seja gigante, ainda não existem profissionais capacitados suficientes para implementar estes negócios sustentáveis. A demanda por profissionais em gerenciamento de resíduos sólidos, consultores ambientais, corretores ambientais e profissionais do meio ambiente, é no mundo todo.


Porém, mesmo com cursos técnicos e faculdades na área ambiental, a maioria não possui conhecimento deste mercado com visão empreendedora.


Qual o perfil do profissional internacional de gerenciamento de resíduos que o mercado precisa?

Perfil empreendedor! É isto que o mercado procura, afinal no Brasil e em muitos outros países, o setor precisa ser desenvolvido. Desta forma, não adianta o profissional em gerenciamento de resíduos saber apenas gerar documentos e laudos. 


Pois o profissional que vai fazer diferença neste processo, tem que conseguir mapear o setor de resíduos para aproveitá-lo de forma eficiente. Só assim vai conseguir, juntar problemas e soluções estimulando o desenvolvimento e o crescimento do mercado.


É preciso também,  entender sobre todas as etapas dos resíduos, desde a geração até a disposição final. Precisa ser capaz de apontar soluções em todas essas áreas. 


A capacidade de se elaborar um diagnóstico é fundamental neste processo. Isso porque, toda e qualquer solução apontada deve ser baseada nos dados levantados durante o estudo do mercado local. 


Conhecer as tecnologias de reciclagem, biodigestão, compostagem e aterro sanitário devem ser comuns. O profissional precisa saber falar sobre reciclagem de papel, vidro, plásticos, pneus, entre outras 


Por último, entender sobre as características necessárias que uma disposição final de resíduos precisa ter para ser chamada de ambientalmente adequada.


Qual a importância e as etapas do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos

O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, antes de tudo, é a solução para reduzir os impactos ambientais. Mas é ele também que vai manter a qualidade de vida nas cidades e no campo. Além de gerar novos empreendimentos ambientalmente corretos e sustentáveis.

O PGRS deve, antes de tudo,  ser elaborado e conduzido por um profissional especialista. Deve também assegurar que todos os resíduos gerados sejam gerenciados de maneira apropriada e segura.


Esse gerenciamento deverá passar por todas as etapas, desde a geração até a destinação final.

  1. Geração: a geração de resíduos deve ser minimizada pois, além de reduzir os riscos de exposição, implica na diminuição de custos para empresas e municípios.

  2. Caracterização: os resíduos sólidos devem ser classificados e identificados corretamente.

  3. Descarte: os usuários e envolvidos no processo devem ser orientados sobre a forma correta de destinação dos resíduos. 

  4. Manuseio: durante todo o gerenciamento dos resíduos o manuseio deve ser correto, para garantir a quantidade máxima de reutilização e reciclagem.

  5. Acondicionamento: é a colocação do resíduo em embalagens adequadas para a coleta.

  6. Coleta e transporte: pode ser interna (destinação do resíduo do ponto de geração para o ponto de armazenamento) ou externa (destinação do local de armazenamento para sua destinação final).

  7. Pré-tratamento: os resíduos sólidos podem ser pré-tratados por meio de Reciclagem, Logística Reversa ou Trituração.

  8. Tratamento: o tratamento pode ocorrer por meio de Compostagem, biodigestão, Pirólise, Coprocessamento e incineração, no caso de resíduos hospitalares e perigosos.

Caso uma cidade ou empresa não tenha um plano municipal, o profissional empreendedor deverá se basear na Política Nacional de Resíduos Sólidos para elaborar o seu projeto.

É importante lembrar que o PGRS também integra o licenciamento ambiental de atividades potencialmente poluidoras. Geralmente é exigido dentre os estudos necessários para basear a decisão do órgão licenciador.


A lei determina quem deve elaborar o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos:

  1. geradores de resíduos de serviços públicos de saneamento básico;

  2. terminais ou outras instalações de serviços de transporte;

  3. geradores de resíduos de mineração;

  4. estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços que gerem resíduos perigosos ou que sejam definidos como de responsabilidade privada por sua natureza, composição ou volume;

  5. empresas de construção civil;

  6. geradores de resíduos industriais;

  7. atividades agrossilvipastoris conforme exigência do órgão ambiental ou de vigilância sanitária.

Conforme regulamentação específica, estabelecimentos como shoppings, supermercados, restaurantes e hotéis são responsáveis pelos resíduos gerados ou conceituados como grandes geradores e devem elaborar o PGRS também.


Resumindo:

O profissional que consiga diagnosticar o mercado e apontar soluções é um dos mais requisitados. Ainda mais agora, com a necessidade de retomada do crescimento econômico pós-pandemia,  temos uma das maiores oportunidades em diversas áreas. 


Como visto acima, seja na indústria, comércio e órgãos públicos, a lei impõe a obrigatoriedade. O mundo exige mudanças em massa. Portanto,  a tendência é de crescimento na procura por profissionais qualificados em todo o mundo. 


Mas além disso, elaborar e colocar o PGRS em prática traz diversos benefícios para a sociedade e o meio ambiente. 


A tragédia ambiental é iminente. Estamos promovendo o desperdício e destruindo o que nos mantém vivos. Infelizmente, precisamos tomar uma decisão: ou mudamos os nossos hábitos ou chegaremos a um ponto de não retorno. 


O papel desses profissionais é apontar soluções para a geração de resíduos sólidos e viabilizar a profissionalização da sustentabilidade. O acúmulo de lixo não é um problema apenas do Brasil.


Quer saber mais sobre este assunto e descobrir como se capacitar para este mercado?

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Entenda melhor o papel que esses trabalhadores desempenham no mercado internacional.

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